terça-feira, 21 de junho de 2011

Para iluminar

Candelabros. Responsaveis pela iluminação de ambientes e que ficou famoso a partir da Idade Média mais que iluminando: decorando!
E, como desde os primórdios da historia da vestimenta, decorar é preciso; os candelabros suntosos da Sala dos Espelhos do Chateau de Versalles desceram! Por isso, hoje, podemos lançar mão desse recurso para iluminar qualquer look.

Dos poucos exageros a que me permito (apesar de não negar meu sangue latino!) estão os maxi acessorios.
Mas não se engane: use com bom senso! Neste caso, como em muitos outros, nem sempre o look preto total  é o mais adequado para ser "iluminado" por estes poderosos acessórios.


MODA E SENSO COMUM: O ENGANO DA APARÊNCIA

Que Moda está ‘na moda’ todos já sabem, basta ver o turbilhão de filmes e livros a respeito do tema, só o que não se podia prever é que essa paixão geraria um engano. Toda essa movimentação cria um certo conforto, uma sensação de afinidade das pessoas em relação ao tema: o senso comum (inteligência mediana e relativamente leiga no assunto tratado) trata de Moda como se conhecesse todo o seu funcionamento, inclusive os fatores sócio-culturais. Será?

            Todos entendem de Moda e há quem diga (tive o desprazer de ouvir isso!) que Moda é assunto de domínio público (leia-se: entendimento geral). Como assim?? Domínio público conota a idéia de conhecimento geral, que todos conhecem e, aqui vem o susto, dominam. O sobressalto desse pensamento, e suas extensões na seara prática, no quotidiano, causam um frio na espinha; se todos conhecem e dominam o assunto Moda, ele torna-se parte do senso comum. As conseqüências são grandes e, ao contrário do que se possa pensar, não são um exagero ou ‘dramatização’.

            No ponto de vista prático e execucional das engrenagens da Moda, esse pensamento abre margem a discussões sobre a necessidade de muitas funções na indústria e a mais atingida é (pasmem!!) a do designer. Qual a utilidade de alguém que crie, ou simplesmente compile informações adquiridas de plasticidades já existentes? Se moda é assunto de domínio público e que, por esse motivo, todos dominam, qualquer indivíduo pode ‘criar’, sem qualquer análise prévia, conhecimento de técnica ou mesmo (e mais importante) olhar treinado e bom gosto.

            Estendamos, então, a premissa para a seara intelectual e acadêmica: Moda é assunto de domínio público. Todo o sistema historicamente construído, hoje com aproximadamente 700 anos, é de conhecimento geral. Sendo assim torna-se obsoleto o modelo atual dos ciclos de adoção da Moda (adoção pelos formadores de opinião – crescimento/aceitação publica – maturação/moda consumada ).

 Entra em vigor um novo ciclo, instituído pela premissa em questão, onde só existe um último estágio de consumo: moda consumada. Essa fase é onde realmente a Moda, materializada em peças e exposta em tendências, é assumida/aceita/entendida pela grande massa.É nessa fase, no sistema vigente/correto, onde a Moda morre e, simultaneamente, nasce sob outros prismas plásticos (novas tendências!) no berço dos formadores de opinião. Um ciclo de adoção que vem desbancar todo um sistema construído culturalmente durante anos de história.

É o engano da aparência: como tratar o sistema Moda como integrante de um senso comum quando ela só atinge esse patamar próximo da sua morte? A velocidade da ciclicidade da Moda é violenta e, por vezes, nem todas as plasticidade lançadas chegam a atingir a fase de maturação, de moda consumada e senso comum.

Assustador?? Talvez nem tanto...a premissa de que a nossa amada Moda é assunto de domínio público abre uma lacuna, no mínimo, interessante:a simples menção dessa idéia conota toda a ignorância que existe em relação ao assunto; e se não conhecêssemos as discussões desse sistema, e suas características, poderíamos dizer que criou-se um novo paradoxo (conhecimento x ignorância).          

Os holofotes dos desfiles não revelam toda a complexidade desse sistema á mesma medida que as cifras que giram as indústrias não encobrem a imaturidade técnica. Ainda temos muito que aprender e muito mais a mostrar sobre Moda para o domínio público a fim de que, um dia, o assunto realmente caia no senso comum.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SAIA LONGA!!!

Provando o já declarado: estou apaixonada por saias longas!
E, que me perdoem as conservadoras, mas ousar é preciso e possivel: saia longa em pleno dia de trabalho!
Nesse dia, tinhamos uma apresentação sobre produto e tendências para uma (bela!) equipe de vendas.
A paixão tomou rumos dramaticos: bota texana pinhão + colar étnico acompanham a saia longa de moletom, cós alto e sereia.
Aproveitem e ousem comigo!


* Creditos: botas Luiza Barcelos, colar garimpado numa lojinha de Milão, camisa e saia "pratas da casa" (criação e confecção desta que vos escreve!).

FASHION RIO - confirmando tendências de verão 2012

Salve, salve!!
Mais uma temporada de desfiles se inicia, muito trabalho para quem trabalha nesses dias, muita expectativa para todos, sobretudo para os afoitos por novidades. E (thanks God!) após algumas temporadas de mesmices e repetecos de tendências da temporada passada, agora, ao que tudo indica, as novidades começaram a pipocar nas passarelas! (Sempre lembrando que falar de Fashion Rio é entrar num universo a parte: o life style carioca é bem definido e deliciosamente leve, ludico, fresco, facil de usar e de se apaixonar).
Para os profissionais da industria (like me!), esse é o momento de fazer um balanço e 'confirmar' as apostas. Quer saber se acertou? Vamos conferir!!!






Aos que nos acompanham (e sabem que falamos muito sobre!!!!), está ai! Confirmadissima a tendência dos delavês suaves, sem constrastes nos efeitos de lavanderia, e os bleacheds suaves, também sem contrastes, extraidos da macrotendencia "tropical 70s".  Aqui, apresentados pela Ellus Second Flor.

Mais uma 'sacada' que se confirma é o 'dress cod' masculino. A nova androginia, ja figurinha carimbada nas passarelas de inverno, vem com ares mais femininos seguindo a vontade da forte mulher atual de ser poderosa, mas mais feminina que outrora. Abaixo, o melhor exemplo desse novo comportamento, no desfile da O Estudio. (Gostou dessa nova mulher??? dê uma espiada no desfile da Patachou tambem!).




A grande nova cor do verão vai ser (mesmo!!! ja haviamos previsto!) o amarelo melão. Mas não só de fruta será feita nossa cartela: temos tambem o azul royal e verde aguá (esse fica otimo combinado com o bom e velho coral!).


 A seguir, cenas dos proximos capitulos....... nos vemos por aqui ao final da maratona dos desfiles para o balanço das apostas! Enquanto isso, vamos nos deleitar com o belo look da Patachou (que, simplesmente, amamos!!!!): shape modernissimo que supre bem o desejo dessa nova mulher que precisa conotar poder, credibilidade e ao mesmo tempo feminilidade. De quebra, tem TODAS as cores da estação + transparência (outra super tendencia). Simplesmente  lindo!


 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

DENIM PREMIUM: Mudança nos ventos

Se bons, ou não, só o tempo dirá. Fato é que os ventos mudaram e a ventania acabou derrubando um gigante: a Diesel acaba de anunciar o fechamento das lojas da marca no Brasil. A unidade da rua Haddock Lobo já está fechada desde o último fim de semana e as outras  2 unidades terão sua última semana de atividades. O motivo foi a queda nas vendas apesar do corte de 30 a 35% nos preços das peças.

Ícônica, a marca italiana é sinônimo de glamour, requinte e denimwear Premium nas terras brasileiras (apesar de figurar atendendo a classe media na Europa) e sempre ocupou lugar de espelho para as marcas nacionais, tanto no tocante a design, quanto no que diz respeito ao life style (sim! O denimwear é um). Então, inevitável pensar .....           

Será um alerta? Será que a marolinha se transformou num tsunami e acabou atingindo o país do futuro? Perguntas inevitáveis para os habitantes desse mundinho fashion, sobretudo para todos os participantes da indústria têxtil, e ainda mais, para os cidadãos do setor ‘jeanseiro’ (like me!).

             A queda (mesmo que pontuada: limitada ao nosso ‘mercadinho’ nacional) de um gigante de linha Premium provocada pela pedrada dos reflexos de uma crise econômica tem o poder instantâneo de estender a discussão a níveis reais, palpáveis. Nosso pais emergente, não estava preparado para o mercado de luxo? Não tínhamos (apesar de todos afirmarem o contrario, e da explosão de lojas do mercado de luxo por aqui) poder de consumo, poderio de compra para absorver esse tipo de produto? Nosso comportamento, nosso “gosto” é tão diverso dos experimentados em outros mercados, assim, não gerou o consumo necessário? Todo o recall das marcas de luxo não susteem, não justificam, seu preço num pais emergente?
Em outras palavras: o problema é preço, produto/design ou marketing?

            A nossa marolinha (que de marola não teve nada, e nem se foi!) veio numa praia queestava ‘invadida’ por muitos bons vendedores de coco. Aqui se tem cocos, bananas e abacaxis para todos os gostos e bolsos o que torna a disputa por um lugar ao sol bem acirrada.

            E, como disputa é coisa que jamais nos amedrontou, lançamos mão de todos os recursos conhecidos da indústria e do senso comum (técnicos e intrínsecos) para preparar nossos cocos e bananas. Todos, dos mais caros (sim, pois temos um dos melhores denim Premium do mundo! E sim, acredito na força desse mercado!) aos mais módicos (atenção navegantes: esse nicho anda cada vez mais exigente!) com um tempero que só nosso “mercadinho” tem.

            Quer a resposta pra pergunta? O problema é preço, produto ou marketing? Talvez (e sou do tipo que realmente acredita nisso!) seja apenas falta de um velho-conhecido-nosso-de-cada-dia: jogo de cintura!

             Sim! Que fique a marolinha, pois nós temos bananas!
                       


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Carré: muito mais que um lençinho!

É curioso como simples detalhes podem  (really)  transformar qualquer look 'caidinho' do dia-a-dia em uma charmosa produção.
E como não faz sentido ter desejos (e consumir sem consciencia) para não usufruir do objeto do desejo, vamos aproveitar a trégua dos termômetros (ainda que super temporário! ja que a frente fria ta prevista pra sábado!!!), e abusar dos classudos carrés.


Com o carré é assim: o bom e velho conjuntinho-combinadinho short boy (uniforme weekend das bem nascidas!) + casaqueto curto alfaiataria ganhar novos ares com ele amarrado no pescoço.


Se o estilo pessoal é ecletico (que mulher atual não é????), ou para os dias mais formais, em cima de um belo salto, sem lançar mão de estar moderna, abuse do carré com uma bela jaqueta de couro camelo, uma classica saia lapis com ankle boots color.
(ATENÇÃO: a tendência color blocking  - mistura de cores fortes e contrastantes - pode ser usada pelas mais formais sem maiores estranhezas: apenas tome cuidado de 'separar' as peças  uma de tom neutro. Para as mulheres super-poderosas do mundo corporativo: abuse do acessorio e dos shapes! cuidado com as cores!) .

Charme á toda prova: use e abuse da sua nova aquisição nas alças de bolsas (as classudas, como a Birkin-Hermés abaixo) sempre estruturadas. Para modernizar quebrando o ar classico, misture com bons tricots ajustados e (why not?) curtos, bem cobertos por treanch-coats.
Para modernizar: use como cinto enrolando a cintura (alta, claro!!!) de calças pantalonas (outra super tendencia).


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Elas usam saias longas!

Preciso confessar: to viciada em saias longas! E, ao que tudo indica: não estou sozinha.

Amplas, retas, plissadas, franzidas, em babados.... em qualquer das formas podem ir do trabalho a noite, passando pelo happy hour, com casacos, treanch coats, coletes de pelo, pulls, paletós boyfriends, regatonas....
Isso ainda vai nos render muito pano pra manga.........ou melhor: pra saia!

Aguardem!!!!

Textos academicos

Vamos falar sobre a teoria.

Moda e poder (***)


            Ultimamente tenho ouvido (lido!) muito sobre esse tema. Moda e poder, poder x moda, o poder na moda ... mas afinal que relação existe entre a Moda e o Poder?

            A juventude dos anos 60 revolucionaram o mundo e alavancaram mudanças na Moda, culminando com o advento do “prêt-à-porter”. A ‘deusa Moda’ galgava seu primeiro patamar enquanto líder: teria a engenhosidade da indústria a seu favor. A humanidade ganhava, enfim, o poder de escolha em resposta aos anos de ditadura onde que a deusa Moda lhes impunha seus preceitos. Será este o berçário do Poder? Talvez ...

            Ademais, como exímia comunicadora, a Moda associa a prática de linguagem a um poder que a torne troca, “circulação de sentido” e, numa semiótica prática, “dinheiro[1]. Um poder que está presente nos “finos mecanismos sociais”, como nas “modas”,  e que só permite um prática semiótica, um discurso comunicatório, quando sob seu aval[2]. Assim se aperfeiçoou o poder?

            A bem da verdade a relação entre a Moda e o Poder é intrinsecamente anterior aos institutos relativos a moda. A ‘deusa Moda’ e o ‘Poder’ são amantes de longa data, dividindo os lençóis ideológicos e movendo juntos, desde a instituição/posse da Moda, as engrenagens de seu ‘Reino Ornamental’.

            Talvez a discussão seja melhor nomeada pela sentença “O Poder da Moda”. Esse ser quase orgânico, mas totalmente inteligível, essa ‘deusa’ devastadoramente encantadora (que é a Moda), exerce sobre o mundo um poder de atração tal que arrasta ‘gregos e troianos’ por entre suas veredas.

            Todo o mundo? Claro. Seus súditos humanos rendem-se aos seus desejos presos por uma relação de interdependência: precisam dela para se diferenciarem, deleitando-se em seus manjares de enfeites ao mesmo tempo que são seus mantenedores, já que alvo de seus encantos, que não afetariam outros súditos.

            Enquanto atingidos pela mágica da Moda, os homens interagem entre si, exibindo os presentes recebidos das mãos dessa ‘deusa’ formando, junto com outros fatores, a vida sociocultural a que se sujeitam. Assim, também a sociedade e a cultura rendem-se ao poder da Moda; não como súditas, mas conselheiras reais tornando a ‘deusa Moda’ um belo reflexo no espelho de seus ‘conselhos’. É nesse espelho, a vida sociocultural, que a Moda encena toda a comédia, e a tragédia, que os seus súditos humanos vivem enquanto interagem.

            Todo o mundo é atraído pelos encantos da ‘deusa Moda’, que conduz com maestria, seu ‘Reino Ornamental’. É o ‘Poder’ da ‘Moda’!



 (***) texto originalmente publicado no portal ModaBrasil, da Universidade Anhembi Morumbi, em 2003.




[1] Lúcia Santaella , em “Produção de Linguagem e Ideologia”: 76,77.
[2] Rolland Barthes, “Aula” apud: Lúcia Santaella, id. Ibidem: 74.

Painel de idéias

Na real?! a teoria é boa, mas só a pratica coroa todo esforço!
Por aqui, vamos falar, discutir e ver (muito!) boas idéias para a vida (o montagensssss) reais.

In world

Moda e..........comportamento, vertentes e reflexos.

Loucurinhas fashion

Até os mais centrados e controlados tem seus momentos de devaneio, right?! E, convenhamos, nós, os habitantes desse mundinho fashion, não fazemos partes dessa especie, por isso temos muitos devaneios.

(*** Segredo: vou te contar as minhas loucurinhas fashion aqui!)

Santo Carré!

Meus desejos andam passeando pelas imediações da aristocracia. Bem verdade que não é de hoje que alimento esse sonho de consumo, tambem, pudera: o bendito carré (um pequeno lenço quadradinho de seda pura) tem um poder de transformação digno de Mhidas.

Ao lado, o meu desejo: um Hermés! Classico, como todos os elementos de estilo da marca (essas miseras figurinhas pintadas nele podem levar até 2 anos para serem feitas! todos os exemplares são fatto a mano).

Mas tem pra todo gosto: moderninhos/coloridinhos, romanticos/florais, classudos e basicos.




Ainda não caiu de amores por ele? Vamos tricotar a respeito disso no Na Real! Chance de convencimento instantaneo!





Wish list!!

Desejo é um conceito delicioso!! Pra moda é requisito de pré existencia: sem desejo que valentia tem a moda? o look? a montagem e a exposição?
Baseado nesse pilar da moda, estou aqui montando (e mostrando) a nossa whish list.
E como egoísmo não combina com desejos...vamos compartilhar os nosso!

Just a gift

Não sei se vicio, paixão, fascinio, fissura, fixação...outros podem conhecer por loucura, insanidade, tensão, descontrole enfim, como diz a sabedoria popular: "cada cabeça uma sentença". Prefiro chamar de aptidão, inclinação... gift!
Esse tipo de caracteristica não se desenvolve, acontece apenas. Comigo não foi diferente: nasci assim! Com uma insanidade nata e latente, vista a olhos nus e, por isso mesmo, observada desdes os primeiros anos de formação (nos "extinto" pré-primario - unfortunately eu já existia nesses anos!), que acabou se tornando, ao longo do tratamento de todos esses anos, em oficio!
Ainda me lembro dos desenhos e modelitos* dos looks criados pra formatura do primário (ai, que lembrança! Que só se faz doce pelo sabor de ter vencido o desafio!) de duas professoras da escola evangelica em que estudei e iniciei a formação dos meus olhares curiosos sobre todas as coisas.
 Voilá, "dito e feito": anos depois, pedras roladas, muitas curiosidades satisfeitas (nem todas!!!)  e muitas águas passadas debaixo das pontes, se confirmava oque minhas professoras de primario ja sabiam: meu destino era a moda!

Na formação, a academica** é apenas um viés afinal, a "pratica faz o monge". Essencial, entretanto, para dar inicio a vida profissional em meados dos anos 90, durante toda a revolução e nascimento trazido pelo minimalismo, pelo orientalista e desconstrutivismo.
De profissão, de moda, já são 14 anos (que saudade daqueles 2 primeiros desenhos dos modelistos do primario!). Muitas funções (vitrinista, vendedora,  produtora de moda, personal stylist, assistente de estilo, estilista, gerente de produto e consultora de moda), e um unico motivo: o gift!


* Curiosidade mata né?! Quer saber dos modelitos? Era um conjunto de saia midi (o atualissimo comprimento demi, no meio das pernas, abaixo dos joelhos) plissada estampada com uma tunica lisa de abotoamentos nos ombros, com suntuosos botões dourados e ombreiras (SIM! viviamos o inicio dos anos 80) em um tom de rosa velho.
 O outro era um vestidos de seda pura verde aguadinho (eu ja sabia oque era bom desde cedo!), de corpo baixo, bem alongado, quase-quase melindrosa, com aboamento frontal, mangas e saia plissada.
** A formação traduz toda a inquietação e curiosidade dos fashionistas: bacharel em direito, em 2000; pós-graduada em moda e comunicação em 2003; e tecnologa em marketing em 2007.